MULHERAGEM
SINOPSE
Mulheragem reúne seis cenas curtas que refazem a memória de mulheres na história e denunciam as violências cometidas contra elas. Poderosas e inquietas, elas foram protagonistas mesmo em épocas contraditórias, lutando pelos seus direitos e conquistando seu espaço. Seis atrizes inspiradoras trazem à tona biografias que nos foram subtraídas e histórias que nunca tiveram espaço para serem contadas. Se uma mulher no palco já representa um ato de resistência, sete mulheres pautando o universo feminino é essencialmente revolucionário.
FICHA TÉCNICA
Texto e compilação:
Mulheragem é de autoria exclusiva das próprias artistas, cada uma na construção de sua pesquisa individual, já que são seis solos consecutivos, cenas curtas que contam sobre a Mulher e a Memória.
Elenco e direção colaborativa:
Silvana Rodrigues, Juliana Wolkmer, Juçara Gaspar, Juliana Wolkmer, Iassanã Martins e Daniele Zill.
Orientação Cênica:
Guadalupe Casal
Concepção e produção geral:
Juçara Gaspar
Criação de Luz:
Vini Lopes e Iassanã Martins
Operação de Luz:
Iassanã Martins e Silvana Rodrigues
Produção Executiva:
Daniela Lopes (Cardápio Produções)
Produção:
Juçara Gaspar / A Cia. Dramática
Em 2017 A Cia Dramática recebeu da direção do Teatro de Arena, o convite para integrar a Semana da Mulher. Já havíamos apresentado em outras três edições e então propusemos a ideia de apresentar algo novo, uma montagem nova e não repetir Frida. Foi quando resolvemos reunir um grupo de artistas, atrizes, já colaboradoras da Dramática, na montagem cênica MULHERAGEM.
A concepção de Juçara Gaspar veio da imagem de uma ciranda de mulheres e saberes, como no livro de Clarissa Pinkola Estés. Uma roda de co-madres, que se nutrem na arte e sororidade. Silvana Rodrigues, Catharina Conte, Daniele Zill, Juliana Kersting, Iassanã Martins, Juliana Wolkmer e Juçara Gaspar, cada uma foi encorajada a desenvolver ou trabalhar num solo de aproximadamente dez minutos. Cada uma desenvolveu ou adaptou sua cena, separadamente, depois nos encontramos para, em um sistema colaborativo, encontrar a sequência que levaríamos ao palco. Trabalhamos transições de forma cooperativa, quem apoiava quem na técnica e bastidores, a luz foi criada em parceria entre a Iassanã, atriz e iluminadora, e Vinícius Lopes, iluminador e colaborador dA Cia há seis anos.
Estreamos no Teatro de Arena, em março de 2017. Desde então, cumprimos duas temporadas, em Porto Alegre, também estivemos nas edições de 2019 e 2020, do Festival Porto verão Alegre, além de apresentações pelo Arte Sesc em 2018 e 2019, na Virada Sustentável de 2018 e Noite Nos Museus de 2018.
Quando estávamos um ano em cartaz, resolvemos convidar mais uma mulher artista para ser nossos olhos na composição cênica, orientação nas transições, etc. Convidamos então a diretora e atriz Guadalupe Casal.
Seis atrizes entram em cena para continuar a marcha.
Nosso recato é o palco.
Nosso lar é a arte.
Nossa beleza é a luta.
Mirna Spritzer